Da sua experiência pessoal ou profissional pode relatar que
tipo de tecnologias viu usar por aluno com necessidades especiais ou pessoa com
deficiência que contribuíssem de forma decisiva para a respetiva participação e
atividade?
Já presenciei alguns trabalhos com pessoas portadoras de
necessidades especiais, mas ainda não participei de um momento onde tecnologias
fossem utilizadas para a finalidade de desenvolver as habilidades necessárias
para uma aprendizagem eficaz. No Brasil temos a APAE- Associação de Pais e Amigos dos
Excepcionais é uma Sociedade Civil de caráter Filantrópico,
referência regional e estadual na área de habilitação e
reabilitação, que tem por objetivo oferecer um atendimento
especializado as pessoas com deficiência intelectual, múltipla, física e
transtorno invasivo do desenvolvimento(Autismo). Esta associação desenvolve
vários trabalhos eficientes e também estabelece
como a instituição de ensino deve buscar uma prática pedagógica na finalidade
de minimizar o impacto decorrente da diversidade favorecendo a inclusão dos
alunos e propiciar sua integração não somente de espaço físico, mas de
oportunidades na vida social.
Algumas Universidades brasileiras investigam e trabalham com
desenvolvimento tecnológicos que propiciem maior conforto e capacidades de
utilização desses equipamentos por pessoas com necessidades especiais. Através
de programas, também disponibilizam materiais despertando o interesse do
docente para a busca e entendimento dentro
de vários aspectos, como os que levam ao baixo acesso de portadores de
necessidades especiais à educação regular, o tempo curtíssimo de permanência nessas
salas, alta evasão, frequente encaminhamento dessas crianças à educação
especializada e muitas vezes a não certificação desses alunos, através de reflexões
críticas e acesso a arquivos de apoio à pesquisa espera-se o despertar e a mobilização desses
profissionais em busca de uma igualdade e a possibilidade de que realmente a
educação seja para TODOS!.
1-Resumo da Directrizes de Acessibilidade para o Conteúdo da Web (WCAG) 2.0
Link:
https://magic.piktochart.com/output/1851887-directrizes-de-acessibilidade-pa
2-Análise de sites feita no T.A.W. para verificar cumprem as
regras de acessibilidade WCAG.
Sites analisados em 01/05/2014:
- · Universidade do Minho
- · Universidade de Évora
Link:
- · Universidade de São Paulo- USP
Link:
- · Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo- FAPESP
Links:
Detalhes:
http://www.tawdis.net/system/modules/org.fundacionctic.taw4_wcag_informes_ocms/elements/wcag20/detalle.jsp?url=http%3A%2F%2Fwww.fapesp.br%2F&crc=1&nivel=aa
http://www.tawdis.net/system/modules/org.fundacionctic.taw4_wcag_informes_ocms/elements/wcag20/detalle.jsp?url=http%3A%2F%2Fwww.fapesp.br%2F&crc=1&nivel=aa
- · Scientific Electronic Library Online- SCIELO - Brasil
Links:
Resumo:
Detalhes:
Directrizes de Acessibilidade para o Conteúdo da Web (WCAG) 2.0
As Diretrizes de Acessibilidade abrangem uma vasta gama de
recomendações para tornar o conteúdo da Web mais acessível.
O cumprimento destas directrizes fará com que os conteúdos
fiquem acessíveis a um maior número de pessoas com incapacidades, incluindo
cegueira e baixa visão, surdez e perda de audição, incapacidades ao nível da
aprendizagem, limitações cognitivas, movimentos limitados, incapacidades ao
nível da fala, fotossensibilidade e ainda combinações destas incapacidades, e também
facilitará a utilização do conteúdo da Web pelos utilizadores em geral.
Os critérios de sucesso das WCAG 2.0 são
apresentados como declarações testáveis que não são de tecnologia específica.
São apresentadas, em documentos distintos, orientações sobre como satisfazer os
critérios de sucesso em tecnologias específicas, bem como informações gerais
sobre como interpretar os critérios de sucesso.
Níveis de Abordagem das WCAG 2.0
As pessoas e organizações que utilizam as WCAG são
muito variadas e incluem programadores e Web designers, legisladores, agentes
de compras, professores e alunos. Para corresponder às várias necessidades há vários níveis de abordagem: princípios, directrizes de
carácter geral, critérios de sucesso testáveis e técnicas de tipo
suficiente e de tipo aconselhada
Documentos de Apoio das WCAG 2.0
abordam outros objectivos relevantes, incluindo a
possibilidade de serem actualizados para descreverem a forma como as WCAG seriam
implementadas com novas tecnologias:
Como
Utilizar as WCAG 2.0
Noções
sobre as WCAG 2.0
Técnicas para as WCAG 2.0
Os documentos
das WCAG 2.0
Termos-Chave nas WCAG 2.0
Página Web: abrange mais do que páginas estáticas em HTML Inclui
também comunidades interactivas virtuais completas.
Determinado de Forma Programática: o conteúdo é apresentado
de modo que possam obter e apresentar informações aos utilizadores de
diferentes maneiras
Suportado por Acessibilidade: ou seja, a mesma funciona com
tecnologias de apoio (TA) e com as características de acessibilidade dos
sistemas operativos, browsers e de outros agentes de utilizador
Directrizes WCAG 2.0
Princípio 1: Perceptível - A informação e os componentes da
interface de utilizador têm de ser apresentados aos utilizadores em formas que
eles possam percepcionar.
Alternativas em Texto: Fornecer alternativas em texto para
qualquer conteúdo não textual
Multimédia Baseada no Tempo: Fornecer alternativas para
multimédia baseada no tempo.
Adaptável: Criar conteúdos que possam ser apresentados de
diferentes maneiras
Discernível: Facilitar a audição e a visualização de
conteúdos aos utilizadores, incluindo a separação do primeiro plano e do plano
de fundo.
Princípio 2: Operável - Os componentes da interface de
utilizador e a navegação têm de ser operáveis.
Acessível por Teclado: Fazer com que toda a funcionalidade
fique disponível a partir do teclado.
Tempo Suficiente: Fornecer tempo suficiente aos utilizadores
para lerem e utilizarem o conteúdo.
Ataques Epilépticos: Não criar conteúdo de uma forma
conhecida por causar ataques epilépticos
Navegável: Fornecer formas de ajudar os utilizadores a
navegar, localizar conteúdos e determinar o local em que se encontram.
Princípio 3: Compreensível - A informação e a operação da
interface de utilizador têm de ser compreensíveis.
Legível: Tornar o conteúdo de texto legível e compreensível.
Previsível: Fazer com que as páginas Web surjam e funcionem
de forma previsível.
Assistência de Entrada: Ajudar os utilizadores a evitar e
corrigir erros.
Princípio 4: Robusto - O conteúdo tem de ser robusto o
suficiente para poder ser interpretado de forma fiável por diversos agentes de
utilizador, incluindo tecnologias de apoio.
Compatível: Maximizar a compatibilidade com actuais e
futuros agentes de utilizador, incluindo tecnologias de apoio.
Requisitos de Conformidade
Para que uma página Web esteja em conformidade, devem ser
cumpridos todos os seguintes requisitos de conformidade:
Nível de Conformidade: Nível A, Nível AA, Nível AAA;
Páginas completas;
Processos completos;
Apenas Modos de Utilizar Tecnologias Suportados por
Acessibilidade;
Não-Interferência.
Reivindicações de Conformidade (Opcional)
A conformidade é definida apenas para páginas Web. Contudo, poderá ser apresentada
uma reivindicação de conformidade em relação a uma página, uma série de páginas
ou múltiplas páginas Web associadas.
Elementos Necessários para uma Reivindicação de Conformidade
Data;
Título, versão e URI;
Nível de conformidade;
Uma breve descrição das páginas Web;
Tecnologias de conteúdo da Web dependentes.
Declaração de Conformidade Parcial - Conteúdo de Terceiros
Conteúdos suplementares a páginas Web criadas
Declaração de Conformidade Parcial - Idioma
Uma "declaração de conformidade parcial por motivos de
idioma" pode ser apresentada quando a página não está em conformidade.
Referência: http://www.acessibilidade.gov.pt/w3/TR/WCAG20/
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